Como Identificar os Cristãos, os Protestantes, e os Diversos Ramos Protestantes?

Uma das minhas qualificações profissionais é ser Historiador da Igreja Cristã e do Pensamento Cristão. Preparei-me, depois que, em 1959, terminei o Ginásio (Educação Escolar de Nível Fundamental II), para ser isso. Mas há um ditado que diz que Deus, quando nos vê fazendo planos, dá risadas, pensando com seus botões: “Mal sabe ele que…”.

Comigo foi assim. No caminho, vários de meus planos, ou nem começaram, ou, se começaram, deram errado… Precisei fazer várias correções de rumo, dei várias guinadas, umas mais fortes, outras, nem tanto… Dei uma guinada, não muito forte, para trabalhar com a História da Filosofia Ocidental (que, no Ocidente, é algo próximo, da História do Pensamento Cristão Ocidental). Depois dei várias guinadinhas, dentro da Filosofia: trabalhar, não tanto com História da Filosofia (minha especialização era o século 18), mas com Epistemologia (Teoria do Conhecimento), depois com a Filosofia Política (Liberalismo e Libertarianismo), depois com a Filosofia da Educação…

Foi só em 2014, depois de aposentado da UNICAMP, que vim a trabalhar, profissionalmente, com História da Igreja Cristã e História do Pensamento Cristão, na Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (FATIPI). Mesmo assim, por apenas três anos e meio. Daí aposentei-me de vez.

Mas creio que tenho condições de tentar esclarecer a questão que dá título a este artigo — embora, advirto os leitores, muita gente não vá concordar com a minha explicação. Dentro das religiões, em geral, e do Cristianismo, em particular, e, no Cristianismo, dentro do Protestantismo, de forma particularíssima, paixões afloram com facilidade e pessoas se ofendem, com razoável facilidade, com sua opinião. Mas hoje parece que o mundo inteiro é assim, tem casca meio fina, se escandaliza e se ofende com muita facilidade, e quando se escandaliza ou se ofende com algo que você diz quer proibir você de dizê-lo…

Deixo claro, portanto, de início, de onde venho. Nasci na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Esse é o nome de uma denominação protestante brasileira que se orienta por princípios presbiterianos (que são princípios doutrinários calvinistas – originados com João Calvino – e organizacionais escoceses – originados com João Knox, que estudou em Genebra com Calvino). Meu pai era pastor dessa igreja — foi durante quase 50 anos, do fim de 1941, quando se formou, até Março de 1991, quando morreu. Nasci virtualmente dentro da Igreja Presbiteriana de Lucélia, SP, que foi fundada pelo meu pai em 1943, como uma igreja local, dentro da denominação IPB (fundada em 1859, por missionários americanos). Em Agosto de 1966 fui desligado, contra a minha vontade, do Seminário Presbiteriano do Sul (SPS), de Campinas, onde eu estudava, e que pertencia, como ainda pertence, à IPB.  “Ser desligado contra a vontade” é eufemismo para ser expulso. Depois de ser desligado do SPS, estudei por um semestre (o primeiro de 1967) em um Seminário, chamado de Faculdade de Teologia (FT), da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), em São Leopoldo, RS. A IECLB é outra denominação protestante brasileira, mas ela se orienta por princípios luteranos, não presbiterianos. No segundo semestre de 1967 fui estudar nos Estados Unidos, no Pittsburgh Theological Seminary (PTS), em Pittsburgh, PA, que pertencia a uma denominação presbiteriana americana, que, naquela época, se chamava United Presbyterian Church in the USA (UPC-USA). Hoje, depois de juntar com outras denominações presbiterianas, ela tem outro nome (Presbyterian Church – US).

Os termos e as siglas às vezes deixam as pessoas com dificuldade para entender. Na verdade, ninguém deve ter vergonha de não entender essas coisas, porque elas são realmente complicadas. Por isso escrevo este artigo.

Vou definir, inicialmente, alguns termos:

Religião: um conceito amplo, que se aplica a macro conglomerados. Existem, por exemplo, e simplificando, as três grandes religiões monoteístas, isto é, que acreditam que existe um, e apenas um, Deus: o Judaísmo, o Cristianismo, e o Islamismo. Fora essas três, existem religiões politeístas, que admitem a existência de vários deuses, como o Hinduísmo, e religiões que parecem não acreditar em nenhum deus, como é o caso do Budismo. Aqui no Ocidente têm aparecido, em tempos recentes, religiões ateias — religiões de gente que não acredita em Deus mas gosta da vida de igreja, da comunhão, de hinos, até de sermões. Mas vamos deixá-las de lado.

Dentro do Cristianismo havia basicamente dois grandes ramos até o século 16: o Católico (Ocidental, que privilegiava a língua latina) e o Ortodoxo (Oriental, que privilegiava a língua grega). No século 16 houve a Reforma Protestante e, com ela, a divisão do Cristianismo Ocidental (não o Oriental), que passou a ter, além de um Ramo Católico, um Ramo Protestante (que, por sua vez, se dividiu em vários). Assim, é comum reconhecer que, hoje em dia, há três grandes ramos dentro do Cristianismo: o Católico e o Protestante, predominantes no Ocidente. e o Ortodoxo, que predomina, ou predominava, no Oriente (e que, em geral, se divide geograficamente: Grego, Russo, etc.).

Dentro do Protestantismo, que é considerado um ramo só, as divisões se dão por Tendências Teológicas-Éticas-Litúrgicas-Organizacionais. Há várias dessas Tendências: a original é a Luterana, dependente de Martinho Lutero, depois surgiu a Calvinista, dependente de João Calvino (tendência que é chamada, na Europa, de Reformada, como se as outras não fossem reformadas, e, nas Ilhas Britânicas, nos Estados Unidos, no Brasil, etc., de Presbiteriana), a Anglicana, dependente de Henrique VIII e seus sucessores, na Inglaterra (e predominante nas Ilhas Britânicas e nas ex-colônias britânicas), a Batista, a Metodista (surgida no século 18), etc., além de algumas menores: Menonitas, Quakers, Amish, etc. No século 20 surgiu a tendência Pentecostal, que, apesar de ser a mais recente, é hoje, das Tendências Protestantes, certamente a maior, numericamente falando.

Dentro de cada Tendência há o que se convencionou chamar de Denominações. Uma denominação é uma pessoa jurídica, dentro das regras de um determinado país ou região. Pode haver várias denominações de tendência Presbiteriana (ou Luterana, ou Batista, etc.) em um mesmo país ou uma mesma região. Ilustrando com a Tendência Presbiteriana, no Brasil, por exemplo, há pelo menos as seguintes denominações: a Igreja Presbiteriana do Brasil (a original, criada em 1859), a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (criada em 1903), a Igreja Presbiteriana Unida (criada em 1986, se não me engano), a Igreja Presbiteriana Conservadora, a Igreja Presbiteriana Fundamentalista, a Igreja Presbiteriana Renovada, etc., que foram criadas em datas de que não me lembro sem ir olhar. Todas essas denominações são presbiterianas, mas elas divergem em alguns aspectos, sejam doutrinários, sejam morais (regras de conduta), sejam formas de cultuar (mais sérias e formais, de um lado, mais descontraídas e espontâneas), sejam formas específicas de se organizar e se administrar.

Assim, temos, em princípio: Luteranos são Luteranos, Presbiterianos são Presbiterianos, Pentecostais são Pentecostais, Batistas são Batistas, Metodistas são Metodistas, etc. Alguns, como os Anglicanos, são chamados de Episcopais, fora da Inglaterra, mas fazem parte de uma tendência só. Os Presbiterianos, como já disse, assim chamados na Grã-Bretanha, nos EUA, no Brasil e em vários outros lugares, são chamados de Reformados, na Europa, principalmente. Mas Presbiterianos e Reformados são uma coisa só — “Reformados” com “R” maiúsculo. Todas as denominações mencionadas são reformadas no sentido mais amplo de que são frutos, direta ou indiretamente, da Reforma Protestante do século 16.

Quando a gente se refere a Luteranos, Presbiterianos, Pentecostais, etc., a gente em geral está falando em Tendências, ou seja, grupos de pessoas que compartilham determinadas crenças, valores (regras de conduta), liturgias (formas de cultuar), estruturas organizacionais (formas de se organizar em comunidades), etc.

Como já disse, essas Tendências em geral se organizam em Denominações.

Da mesma forma que dentro da tendência Presbiteriana há, no Brasil, várias denominações, mencionadas atrás, dentro da tendência Pentecostal também há várias denominações, que são igrejas juridicamente organizadas que adotam, no básico e essencial, os princípios Pentecostais: Igreja Assembleia de Deus, Igreja Congregação Cristã, Igreja do Evangelho Quadrangular, etc. A Assembleia de Deus, a Congregação Cristã do Brasil, etc. são denominações consideradas clássicas dentro do Pentecostalismo Brasileiro (embora os Pentecostais tenham surgido, nos Estados Unidos, apenas no início do século 20 — têm um pouco mais de um século, portanto). As denominações chamadas Neo-Pentecostais aqui no Brasil são aquelas surgidas ainda mais recentemente, por volta de 1970, daí pra frente: Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Renascer para Cristo, etc. e outras que tais, que cresceram vertiginosamente, com sua ênfase no chamado “Evangelho da Prosperidade” e uso intensivo de programas de televisão, deixando as outras denominações Protestantes, Pentecostais ou não, para trás.

Até aqui tudo parece muito bem organizado. Mas a realidade não é tão certinha.

Algumas denominações tradicionais, como várias das denominações Presbiterianas, por exemplo, para falar do que eu conheço melhor, ou algumas igrejas locais dentro dessas denominações, de vez em quando passam a adotar características que, deixando de lado sua posição tradicional, são geralmente usadas para identificar os Pentecostais: defender a cura divina, praticar o exorcismo, falar línguas estranhas, etc. Quando isso acontece, essas denominações ou igrejas locais são normalmente qualificadas ou chamadas de avivadas ou carismáticas (até dentro da Igreja Católica há grupos ou mesmo alas consideradas avivadas ou carismáticas). Quando isso acontece, muita gente diz que essas denominações, igrejas locais, ou grupos dentro de uma igreja local “se pentecostalizaram”, o que quer dizer que assumiram características geralmente identificadas com a tendência Pentecostal. Em geral elas continuam presbiterianas, mas se consideram “Presbiterianas Carismáticas”, ou “Presbiterianas Avivadas”, ou “Presbiterianas Renovadas”, etc. Pode ser até que se separem da igreja-mãe e formem outra denominação, que abra mão do rótulo “Presbiteriano”. E pode ser que optem por se chamar de “Igreja Presbiteriana Pentecostal”, criando confusão na cabeça das pessoas, mas isso não é comum. Pelo menos, não era.

Às vezes há denominações mais tradicionais que, diante da “Pentecostalização” de algumas de suas igrejas, ou de grupos dentro delas, botam os “hereges” pra fora, mesmo que eles queiram permanecer dentro… Sendo postos para fora, eles, daí, não têm outra saída a não ser formar uma outra denominação ou igreja.

A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil saiu da Igreja Presbiteriana do Brasil voluntariamente, em 1903. A Igreja Presbiteriana Unida foi formada por gente que, em sua maioria, foi colocada para fora da Igreja Presbiteriana do Brasil, a partir de 1966.

Em penúltimo lugar, há algumas Tendências religiosas que têm sua auto-identidade questionada. Vou dar alguns exemplos.

Primeiro: Existe uma Tendência que se denomina Unitária — ou Unitarista. Essa tendência acredita em Deus, mas não em um Deus Triúno, ou seja, não na Trindade. Jesus Cristo, para os Unitários, não é Deus, embora seja uma pessoa muito especial. Unitários seriam Cristãos, mesmo sem reconhecer a divindade de Cristo?

 Segundo: Existe uma Tendência que se denomina Mórmon — o nome oficial é “Igreja dos Santos dos Últimos Dias”. Os mórmons aceitam o Velho Testamento (a Bíblia dos Judeus) e o Novo Testamento (a Bíblia específica dos Cristãos). Mas eles aceitam também uma série de livros, como o Livro dos Mórmons, que são consideradas revelações divinas mais recentes, dadas no século 19 ao seu fundador e líder, Joseph Smith. Os Mórmons seriam cristãos? A maior parte deles assim se considera, porque aceita a Bíblia, e, consequentemente, aceita Jesus Cristo — embora aceite também outros escritos além da Bíblia como autoritativos (se é que essa palavra existe em Português). Seriam eles Cristãos+?

Algo parecido acontece com os chamados Moonies, seguidores do chamado Rev. Moon, um coreano que era pastor presbiteriano e resolveu criar sua própria igreja, hoje conhecida como Igreja da Unificação. Os Moonies aceitam um livro, chamado Princípio Divino, que teria sido revelado ao Rev. Moon. Mas aceitam também a Bíblia inteira. Seriam eles também Cristãos+?

E os Adventistas do Sétimo Dia, que também aceitam a Bíblia, mas consideram os escritos de Ellen White também como autoritativos? Também Cristãos+?

Evidentemente, Unitários, Mórmons, Unificacionistas e Adventistas não são nem Católicos nem Ortodoxos. Seriam eles Tendências Protestantes?

Eu assim os considero. Mas muita gente não os considera nem Protestantes, nem Cristãos.

Para os que relutam em aceitá-los como Cristãos e Protestantes, eu argumento: os Luteranos não aceitam, além da Bíblia, o Livro de Concórdia como autoritativo? Os Presbiterianos, além da Bíblia, não aceitam também a Confissão de Westminster, outras confissões, os escritos de Calvino como autoritativos?

Isso impede Luteranos e Presbiterianos de serem considerados Cristãos e Protestantes?

Em último lugar, há o problema do termo “Evangélico”. No Novo Testamento, Evangelho é um termo grego que quer dizer “boa nova” ou  “boas novas”. Todos os Cristãos (ou, pelo menos, a grande maioria deles) aceitam as boas novas da salvação contidas no Novo Testamento, e, portanto, deveriam, ou, pelo menos, poderiam ser chamados de Evangélicos. Mas não são. Tradicionalmente, o termo Evangélico era considerado quase sinônimo de Protestante: evangélico era alguém que seguia uma das Tendências Protestantes. A partir de meados do século 20, porém, surgiu uma “Micro-Tendência”, dentro de diversas Denominações Protestantes, que, para se diferenciar de Protestantes Conservadores / Fundamentalistas, de um lado, e de Protestantes Liberais / Modernistas, de outro, resolveram se rotular de Protestantes Evangélicos (ou Evangelicais, ou Evangelicalistas — termos que eu acho horrorosos). Assim, quando alguém se diz Evangélico, tout court, será ele evangélico no sentido convencional (Protestante) ou no sentido mais recente (Protestante que não é nem Conservador / Fundamentalista, nem Liberal / Modernista), independentemente de qual seja a sua Denominação?

Esse fato criou algo interessante. Um Presbiteriano Evangélico (no segundo sentido) se sente, muitas vezes, mais próximo de um Metodista Evangélico do que de um Presbiteriano Conservador / Fundamentalista ou de um Presbiteriano Liberal / Modernista.

E assim vai.

Uma última coisa. Dois dos cristãos mais conhecidos na segunda metade do século 20 foram C S Lewis e Billy Graham. Lewis era Anglicano e Graham, originalmente, Presbiteriano. Mas ambos alcançaram sucesso entre os Evangélicos (no segundo sentido) com uma proposta que transcende e, por isso ignora, limites denominacionais. Lewis propôs um Cristianismo Básico, Puro e Simples, que ignora as diferenças e foca num núcleo de doutrinas e condutas que todo cristão, na sua forma de entender, deve aceitar. Graham, na prática, fez mais ou menos o mesmo. Nenhum dos dois fundou uma nova denominação — mas os dois recomendaram que os cristãos focassem mais no que os une  do que naquilo que os separa. Até os Católicos seriam considerados como irmãos por esses Cristãos Protestantes “Essencialistas”.

É isso.

Em Salto, 14 de Julho de 2020 (Dia da Queda da Bastilha).

Uma resposta

  1. Qual a razão de não ser utilizado o termo PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS, ou DOUTRINA, e sim mais o termo TENDÊNCIAS, e ainda, a expressão Livro Autoritativo, no caso do Livro de Concórdia?

    Curtido por 1 pessoa

    • REPLY TO Paulo Udo Werner Kunstmann (BELOW)

      Em resposta à primeira pergunta, a razão principal está em que tendências, a meu ver, inclui não só doutrinas, ou princípios doutrinários, mas também condutas, ou princípios morais, liturgia, ou formas de estruturação do culto e o louvor, maior ou menor ênfase na comunhão (no sentido de koinonia, não o sacramento), forma de organização, etc.

      Em resposta à segunda pergunta, certamente há uma distinção a fazer entre a Bíblia e os Credos, Confissões, Catecismos, etc. A Bíblia em geral é considerada, pelo menos entre igrejas mais conservadoras, a “única regra de fé e prática”. No entanto mesmo essas igrejas adotam Credos, Confissões, Catecismos… A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), bastante conservadora, adota, além da Bíblia, os “Símbolos de Fé de Westminster”. Os ministros, quando vão se ordenados, precisam professar adesão e endosso a esses símbolos, que, assim, são “autoritativos” (melhor termo que encontrei). Parece-me que o Livro de Concórdia se situa também nessa categoria.

      Obrigado por comentar, e desculpe-me a demora em responder.

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  3. Em resposta à primeira pergunta, a razão principal está em que tendências, a meu ver, inclui não só doutrinas, ou princípios doutrinários, mas também condutas, ou princípios morais, liturgia, ou formas de estruturação do culto e o louvor, maior ou menor ênfase na comunhão (no sentido de koinonia, não o sacramento), forma de organização, etc.

    Em resposta à segunda pergunta, certamente há uma distinção a fazer entre a Bíblia e os Credos, Confissões, Catecismos, etc. A Bíblia em geral é considerada, pelo menos entre igrejas mais conservadoras, a “única regra de fé e prática”. No entanto mesmo essas igrejas adotam Credos, Confissões, Catecismos… A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), bastante conservadora, adota, além da Bíblia, os “Símbolos de Fé de Westminster”. Os ministros, quando vão se ordenados, precisam professar adesão e endosso a esses símbolos, que, assim, são “autoritativos” (melhor termo que encontrei). Parece-me que o Livro de Concórdia se situa também nessa categoria.

    Obrigado por comentar, e desculpe-me a demora em responder.

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